sexta-feira | 18.10 | 12:58 AM

Meta diz que vai adiar lançamento de modelo de inteligência artificial na União Europeia

Dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp disse que não vai lançar modelo multimodal Llama no bloco europeu por conta do que classificou como ambiente regulatório 'imprevisível'. Na quarta-feira (17), a empresa afirmou que suspendeu recursos de IA generativa no Brasil.

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Meta, dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp, afirmou nesta quinta-feira (18) que vai adiar o lançamento de seu novo modelo de inteligência artificial (IA) na União Europeia por conta do que chamou de ambiente regulatório “imprevisível”, segundo a imprensa internacional.

A declaração foi veiculada um dia depois de a Meta dizer que suspendeu recursos de IA generativa no Brasil. A decisão no mercado brasileiro veio após a ordem da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para a empresa interromper a coleta de dados de usuários para treinar sua IA.

“Lançaremos um modelo multimodal Llama nos próximos meses – mas não na União Europeia devido à natureza imprevisível do ambiente regulatório europeu”, disse a Meta, em nota a veículos como “The Guardian”, “The Verge” e “Axios”.

 

A nova versão do Llama, modelo de IA que a Meta pretende lançar, é capaz de trabalhar com textos, imagens e áudios. A ferramenta também conta com código aberto, ou seja, poderá ser baixada e alterada por desenvolvedores fora da Meta.

O adiamento na União Europeia se refere especificamente ao modelo de IA multimodal Llama. No Brasil, a mudança está ligada a recursos que usam inteligência artificial generativa, como o criador de figurinhas do WhatsApp.

Segundo o jornal “The Guardian”, há dúvidas sobre a conformidade do Llama com o GDPR, lei europeia equivalente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), do Brasil. O bloco europeu também aprovou uma lei sobre inteligência artificial que traz novas obrigações para empresas a partir de agosto.

Em junho, a Meta já havia informado que deixou de coletar dados de usuários para treinar a sua IA por determinação da Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (DPC, na sigla em inglês).

Fonte: G1

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo