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Inscrições abertas para o Projeto Coletivos Bahia Pela Paz

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Redação

Entidades e organizações sem fins lucrativos interessadas em atuar no programa Bahia Pela Paz do Governo do Estado da Bahia têm até o dia 7 de outubro para se inscrever no edital de seleção do projeto Coletivos Bahia Pela Paz.

O projeto Coletivos Bahia Pela Paz é uma iniciativa central do programa, que, em seu primeiro ano, irá atuar em 12 comunidades em municípios como Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, e Valença.

Para apoiar essas ações, estão destinados R$ 72,9 milhões por meio da SJDH, com editais específicos para cada território, conforme explicou o titular da pasta, Raimundo Nascimento.

“Teremos editais voltados para cultura, assistência à população em situação de rua e esporte”, afirmou.

As propostas devem ser enviadas até às 23h59 do dia 7 de outubro para o e-mail: [email protected].As informações detalhadas estão disponíveis no site da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH): link do edital.

Objetivos do Programa Bahia Pela Paz

Lançado em maio deste ano, o programa Bahia Pela Paz visa atender crianças, adolescentes e jovens de 12 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social e econômica. Entre suas metas estão a redução da violência letal contra a juventude negra, a modernização do sistema de segurança, e o fortalecimento das redes de atenção psicossocial.

Denise Tourinho, coordenadora executiva do Sistema de Defesa Social da SJDH, destacou que a escolha das comunidades foi baseada em análises demográficas e índices de violência. “O foco é manter viva a juventude negra e periférica, proporcionando acesso ao esporte, cultura e saúde mental”, enfatizou.

As ações do projeto incluem promoção do empreendedorismo negro, qualificação profissional de jovens e capacitação de serviços públicos nas comunidades.

O Bahia Pela Paz é uma colaboração entre diversas secretarias de Estado, além de órgãos do sistema de Justiça e representantes da sociedade civil organizada, visando uma abordagem integrada para enfrentar os desafios sociais nas áreas mais vulneráveis.

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Foto: Divugação | Wuiga Rubini