Algumas raças de cães têm se tornado cada vez mais raras por causa de suas características que não são mais consideradas necessárias para os humanos. Muitas dessas raças já foram bastante populares no passado, porém, atualmente, já foram ameaçadas de extinção.
A Organização Canina Mundial identificou 360 raças diferentes no mundo, porém, algumas dessas não se encontram mais facilmente. Além da falta de interesse humano, a estreita concentração geográfica também é um fato importante para que essas raças percam a força.
Confira sete raças de cachorros mais raras:
1. Lundehund norueguês
Essa raça era utilizada para caçar papagaios-do-mar, contudo, atualmente serve para serem parceiros de trilha. Com seis dedos em cada pata, esses cães são ótimos para caminhar em montanha. Não existe, porém, mais de 3 mil deles no mundo.
2. Lagotto romagnolo
Antigamente, o lagotto romagnolo era utilizado para caçar patos em águas geladas, já que seus pelos encaracolados o protegiam do frio. Contudo, essa habilidade já não se faz mais necessária. A raça agora é farejadora de trufas, tendo um olfato muito apurado para localizar o fungo. Esses cães já estiveram à beira da extinção.
3. Mudi
A história desses cães é diferente das demais. Eles foram utilizados como cachorros de resgate na Finlância e como pets na América do Norte. Boa parte deles foram mortes durante a invasão nazista e a ocupação da Hungria durante a Segunda Guerra Mundial. Foram feitos esforços para recuperar a raça e, por isso, essa população canina aumentou um pouco.
4. Bergamasco
Apesar de não ser muito visto, o bergamasco é facilmente reconhecido pela sua pelagem que faz parecer que os fios estão emaranhados. É uma raça de cães pastores, criada na Pérsia e seus pelos os ajudavam a protegê-los do meio ambiente. É um doguinho independente e inteligente.
5. Otterhounds
Antigamente, eles serviam para caçar lontras, contudo, após a caça ter sido proibida no Reino Unido, em 1979, essa raça entrou em extinção. Atualmente, há cerca de 1 mil otterhounds no mundo.
6. Azawakh
Também apelidados de “cães nobres de pessoas livres”, eles tiveram origem na África Ocidental e eram criados como cães de caça. Essa raça, porém, não foi muito disseminada, pois os nômades africanos não permitiam. Esses animais só chegaram na Europa na década de 1980 porque o embaixador iugoslavo ganhou uma fêmea de presente por ter ajudado na caça de um elefante que estava ameaçando as pessoas da região.
7. Spitz finlandês
Essa raça foi criada originalmente para caçar pequenos animais e pássaros na Finlância, Eles não são muito vistos, mas são cães bastante ativos e atléticos.
Redação BNews Pet
Foto: Ilustrativa/Pixabay