No ranking proporcional, Rio Branco é a cidade que aparece na frente, com 32,8%. Entretanto, ela vem perdendo tamanho ao longo dos últimos 20 anos. Em 2003, esse percentual era de 43,3%.
Salvador experiencia o efeito contrário, com uma leve subida em relação a 2003, quando tinha 26,1% de área verde. Já Natal é capital como menor vegetação.
Em termos absolutos, a capital com maior vegetação urbana é o Rio de Janeiro, que tinha 12.961 hectares em 2023, enquanto Macapá, é a que tem menos: 1.063 hectares.
Das 27 capitais brasileiras, 19 ganharam percentual a mais de vegetação em suas áreas urbanas, enquanto as outras oito perderam.
Segundo Mayumi Hirye, coordenadora da equipe Urbano do MapBiomas, o mapeamento inclui as áreas de vegetação urbana nas cidades como parques, praças e áreas privadas com vegetação, além de fragmentos de vegetação que são as áreas que o crescimento das cidades incorpora.
“Muitas vezes, essas áreas deixam de ser vegetação ao longo do tempo, ao lado de outras áreas verdes que são criadas. No balanço, observamos que as cidades crescem, mas que as áreas de vegetação urbana crescem mais. Isso é uma boa noticia, no sentido de que dentro da cidade existe um potencial de áreas de vegetação. Mas esse potencial tem que ser qualificado para que ele possa servir às cidades a vegetação tem que ter um manejo adequado, ser transformada em uma área verde de lazer, em unidades protegidas”, diz Mayumi Hirye.
1 – Rio Branco: 32,8%
2 – Salvador: 26,2%
3 – Vitória: 25,5%
4 – Florianópolis: 23,9%
5 – São Luís: 23%
1 – Natal: 10,1%
2 – Teresina: 11%
3 – Macapá 11,9%
4 – Goiânia: 12,2%
5 – Recife: 12,4%